Esta semana começou como mais uma folha em branco, à espera de ser preenchida, cansada de ser vazia nas palavras de Roxanne W, que foi através da dor que encontrou a inspiração que ousa preencher essas folhas onde as lágrimas derramadas se transformam em palavras, verbos e metáforas, borbulhos do sangue que lhe corre nas veias e lhe invade a mente... A caneta, o cordão umbilical que lhe une a mente ao papel, faz das suas e a folha já não está mais em branco!
A semana prossegue, tem de prosseguir porque os relógios das paredes paredes brancas, das igrejas petrificadas e dos pulsos inquietos nunca param e a terça feira chega enfim com a manhã de um dia útil por inventar, nas entrelinhas de um processo criativo levado a cabo pelo Daniel que nos faz querer numa doce melodia de um acordeão que é possível encontrar-se o movimento da felicidade num tempo Allegro, Ma non Troppo.
Depois, faz-se silêncio, um silêncio que não nos incomóda mas nos tira do lugar, nos faz ver que à vezes somos surdos no que toca a encontrar o nosso próprio silêncio, o nosso metro quadrado de existência superior perante todos os outros seres que coabitam o universo, o espaço onde Ana Fernandes resolveu organizar as suas ideias para um confronto com o mundo.
A Maria José tem como função meter a quinta, de nos tranquilizar com a velocidade cruzeiro no nosso veículo de libertação através da escrita, e é através da poesia que melhor sabe comunicar com os seus... De súbito, invade-nos de desejo, de vontade de procurar outras estradas, de tudo querer e tudo desejar e no corpo alheio o conforto do nosso próprio corpo encontrar.
Também a Maria Augusta ousa perder-se em doces delírios com uma outra alma sem rumo, que por fim resolve ir ao seu encontro e encontrar-se... Palavras bonitas, as da terna Margusta.
O final da semana contrasta com um início de fim de semana que nos trás a tranquilidade na imaginação de Zalberto Rato, um momento de descontração na viagem de uma mente criativa como poucas, de um sorriso que nos invade ao lermos as palavras que ao Sábado andam por aqui.
Ao domingo, cá estou eu, a recuar no tempo e a deliciar-me com as histórias que estes novos talentos vão deixando neste espaço que se quer de culto.
Saudações Pazkardianas,
2 Comments:
Olá Paz Kardo, é só para não seres o único sem um comentário ao teu post. Coitado, ninguém te curte pá!!! Abraço do Paz...Paz...Paz... (isto faz-me lembrar aquelas palmadas, ui) ... Kardo... (isso pica?)...
:)
Diria que és um óptimo comentador...melhor que o MRS ou o MST ;)
Gostei !
Jinhos.
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